top of page

AGE aprova ação judicial para impedir nomeações de dois diretores indicados à Diretoria da ANA

Foto do escritor: ASÁGUASASÁGUAS

Nesta terça-feira, 12 de abril, a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada pela Aságuas aprovou a abertura de uma ação judicial para impedir a nomeação de dois diretores indicados e aprovados em sabatina do Senado para compor a Diretoria Colegiada da ANA. Segundo o debate realizado entre os 62 associados presentes na AGE, e que contou com a presença do assessor jurídico da Aságuas, Leandro Madureira, os sabatinados Filipe de Mello Sampaio Cunha e Ana Carolina Argolo Nascimento de Castro não apresentam os requisitos mínimos previstos em lei para ocupar um cargo de direção, sobretudo em uma Agência como a ANA, com toda a sua complexidade.


Segundo o assessor Leandro, os currículos de todos os diretores indicados e sabatinados foram criteriosamente analisados, e entre eles, o repertório profissional de Ana Carolina Argolo e Filipe de Mello Sampaio Cunha não cumpre com os requisitos formais mínimos exigidos. Ana Carolina não tem 10 anos de formada e nem experiência na área de recursos hídricos e saneamento básico, requisito mínimo previsto na Lei Geral das Agências (Lei nº 13.848/2019). Já Filipe de Mello Sampaio não exerceu docência em área conexa ao campo de atividade da ANA, entre elas gestão e regulação de recursos hídricos, segurança de barragem e regulação de saneamento básico, tampouco tem experiência profissional nestes temas.


Além disso, os dois indicados têm questões de parentesco com gestores públicos que tornam a nomeação deles questionável em razão de possível nepotismo. Ana Carolina tem uma suposta relação de parentesco com o Secretário Executivo da Casa Civil, Jônathas Assunção Salvador Nery de Castro; e Filipe de Mello é irmão do Ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.


Apenas um associado apresentou argumentações contrárias à judicialização dos dois indicados a diretores da ANA. Para ele, à época da nomeação da ex-diretora presidente da ANA, Christianne Dias, não houve movimento dos associados para a sua judicialização. Essa justificativa foi contestada por diversos servidores presentes na AGE, com o argumento de que à época não havia ainda sido elaborada e publicada a Lei Geral das Agências, que trouxe critérios objetivos sobre essa questão, possibilitando agora a judicialização.


Até quinta-feira (14), a Assessoria Jurídica da Aságuas irá analisar e preparar o instrumento jurídico para entrar com uma ação judicial contra as nomeações. Mais informações sobre o tema serão divulgadas em breve.


Acompanhe os canais de Comunicação da Aságuas e fique por dentro das discussões.

28 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


Associação dos Servidores da Agência Nacional de Águas (ANA)

Setor Policial, Área 5, Quadra 3, Bloco L, Ala Central, Sala 114

asaguasdiretoria@gmail.com

Telefone: (61) 9919-7139

© 2021 por ASÁGUAS

bottom of page